segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

da arte de reclamar.

Incrível. Só hoje me dei por conta da incrível capacidade que eu tenho de reclamar. É uma arte, mais que isso, uma ciência, já que eu tenho método. E eu não sou um chato qualquer não. Eu tenho uma exagerada tendência às coisas literais, exatas, obssessivamente.


Mas não me preocupo tanto, afinal, a maioria das pessoas que eu conheço ou convivo, também sofrem de algum distúrbio parecido. Uns mais, outros menos. Eu, entretanto, me considero feliz, consciente da quase estupidez. O primeiro passo, creio eu, para contornar esse comportamento desprezível, é dar-se conta do quanto você mesmo pode ser desagradável.

E não adianta tentar se convencer (admito, tentei) de que esse ar ranzinza faz parte de você. Não. Não é charmoso, não é cult, não é excêntrico. Não é nada disso, é um porre!

E eu? Eu continuo tentando mudar (2010, quem sabe). Um dia eu chego lá. Afinal, se nada der certo, sempre pode-se culpar a sociedade. A humanidade não deu certo, afinal.

sábado, 9 de janeiro de 2010

Eu ainda me sinto um pouco acanhado de escrever por aqui (os quase 5 meses de total descaso com este espaço provam isso). Minha sanidade insiste em me julgar, e eu acho que ela não está (infelizmente) de todo errada. É realmente como se eu falasse sozinho. Entretanto, há alguns dias, uma amiga de velha data trouxe luz à minha vida (como ela costuma geralmente trazer). E eu me senti impelido a escrever mais uma vez.

Eu realmente não espero que exista muita gente disposta a ler o que eu penso (além de mim mesmo, que sou meu fã número 1), entretanto, como resolução pra esse novo ano, decidi me manter fiel ao meu objetivo de escrever ao menos uma vez por semana (para a sorte dos eventuais leitores deste).

Enfim, não vou me estender muito.

Adeus!